O Festival



1° FESTIVAL DE SAXOFONE CLÁSSICO

É com muito prazer que realizaremos o 1° Festival de Saxofone Clássico na cidade de São Paulo, levando ao público uma série de cinco concertos, divulgando o mais vasto repertório escrito para o instrumento nas mais diversas formações. Entre os dias 13 e 16 de outubro, mais de vinte saxofonistas dividirão o palco do Casarão do Belvedere.

Trata-se de uma rica oportunidade de divulgação ao belíssimo trabalho realizado por grandes músicos decorrentes da escola erudita de saxofone. Nessa primeira edição do festival o repertório original brasileiro terá um papel fundamental em todas as apresentações, assim como a divulgação do repertório tradicional e contemporâneo europeu e norte-americano.

Douglas Braga


oo0oo



Neste momento histórico da cidade de São Paulo, imaginar um projeto como este, é pelo menos, ser surrealista. Mas na verdade tá mais pra Dadá.
Mas se ele foi acolhido aqui pelo Casarão do Belvedere dentro do projeto Música, as razões que me levaram a fazer isso são de outra ordem. Dadaístas? Olha, acho que sim! Assistir a toda uma perda de parâmetros (valores?) e nada fazer, seria criminoso.
Mas a razão maior é sem dúvida porque a proposta vinha de Douglas Braga. Suas colocações, sua musicalidade, sua técnica como músico abrem todas as portas. Depois tem o homem Douglas Braga, seu olhar, um fôlego e que fôlego! Haja ar! Tanto ar que passa, só poderia me fazer lembrar da frase: “Dessa cidade só vai restar o vento que passa por ela” (Na Selva das cidades – B.Brecht).
Minha opinião, eu também não a vendo. Aqui tudo é arte. Tudo agora é música. Insistir nisso é comprar batalhas a vir. Então eu quero. Aprendi que valem só as táticas e não as estratégias – nem pequenas nem grandes – para se obter vitórias.
Para tanto, ação é preciso. Caso contrário tudo cessa. Tudo perde o nome de ação. Sax Clássico em São Paulo? Ótimo! Me deixa feliz. E felicidade isso não devo explicar nem justificar para ninguém. É porque é felicidade.
Com felicidade acolho o Festival. Será um bonito som. Vai ecoar forte. Muita gente virá. Isto basta para justificar para os outros.
E fica como ‘toque’ generoso da minha parte que se poderá agora, inscrever no futuro, o resultado desse 1º Festival como uma história realmente bem compreendida. Porque de histórias só bem contadas e mal compreendidas estamos alguns bem fartos.
Obrigado Douglas Braga pelo projeto, faremos tudo para ser o mais lindo Festival com o qual tanto sonhou.
Espaço Cultural dona Julieta Sohn – Casarão do Belvedere – Paulo Goya.

oo0oo

ORGANIZAÇÃO DO I FESTIVAL DE SAXOFONE CLÁSSICO EM SÃO PAULO

PROJETO : Espaço Cultural dona Julieta Sohn - Casarão do Belvedere (Oscip)
Presidente - Paulo Goya
CONCEPÇÃO e DIREÇÃO ARTÍSTICAS - Douglas Braga
LOGOTIPO : Fernanda Barros
MAIS QUE UM APOIO : Am7 Fotografia - Adriana Siqueira Lopes e Mateus Spadoto.
AGRADECIMENTOS : Todos os músicos, todos os intérpretes e compositores.

Para a cidade de São Paulo, em setembro, ano da graça de 2012


oo0oo




Douglas Braga - Músico e Compositor, atualmente é saxofonista da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, compositor residente e músico fundador do Ensemble Brasileiro de Música Moderna, do quarteto "Sax à Brazuca", e integrante do Quarteto de saxofones SaxBrasil. É professor de saxofone da Escola do Auditório Ibirapuera. Além de desenvolver projetos de música contemporânea/moderna em recitais solo e de música de câmara. Como compositor exerce intensa produção camerística, e tem obras tocadas por todo o Brasil, França, Argentina e Estados unidos.


Iniciou seus estudos de saxofone com Milton Vito pela ULM – Tom Jobim (atual EMESP), com Marcos Pedroso no Conservatório de Tatuí e com o mestre Dílson Florêncio na Universidade Federal de Minas Gerais.
Aperfeiçoou-se em diversos festivais de música onde teve aulas com Emiliano Barri (ARG), Dale Underwood (EUA), entre outros. Participou ativamente dos master-classes de Arno Bornkamp (HOL) e Ann Evans (ING), além de workshops com Claude Delangle (FRA), Eugenne Rousseau (EUA), Joshua Redman (EUA), Rodrigo Capistrano, Miles Osland (EUA), Vinícius Dorim, entre outros.
Em 2001, com 15 anos, recebeu menção honrosa no Concurso Jovens Solistas da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo (BSJESP) com uma composição própria. Posteriormente foi premiado nos concursos nacionais:
- Jovens Solistas da BSJESP (2004,2005 e 2008);
- Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo (2005);
- I SOLISTI na categoria Musica instrumental erudita (2008);
- Jovem Solista da 5ª Semana da Música de Ouro Branco MG (2008);
E internacionais:
- 1° Prêmio no “Concours Parisien 2012” em Paris - França;
- 3° Prêmio no “Concours International Adolphe Sax 2012” em Lhays-les-Roses - França.
Como solista atuou frente a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra Filarmônica Vera Cruz, Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, entre outros grupos.
Em 2009 participou da gravação do CD da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo intitulado “Villa-Lobos”, com os solos de saxofone tenor e saxofone barítono nas Bachianas n°2. Em 2012 é convidado a participar  junto a Orquestra Filarmônica de Minas Gerias da gravação de um CD dedicado ao compositor Villa-Lobos, pelo selo Naxos.

Músico convidado nas: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica de São José dos Campos, Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo (OCAM), Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul, Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo, Orquestra Acadêmica de São Paulo, entre outras.
Estreou obras dos compositores Sergio Leal e Aldi Junior, além de inúmeras composições próprias.
Em 2012 participa do “Festival de Cuartetos de Saxofones” em Buenos Aires - Argentina, do “1° Encuentro de Cuartetos de Saxofones” em Montevidéu - Uruguai, do “5° Encontro Internacional de Saxofonistas” em Tatuí – Brasil, e "1er Encuentro Intenacional de Saxofonistas" em La Pampa - Argentina. Com os quartetos de saxofones que atualmente integra.
Como compositor possui em seu catálogo obras, solo e de câmera, utilizando o saxofone em diversas formações. Destaque para o “Concerto n°1 para saxofone alto e orquestra de câmara” dedicado e estreado por Dilson Florêncio. Além de outras obras tocadas por grandes músicos como: Doug O’connor (EUA), Reed Five (EUA), Altamiro Rocha, Saulo Giovaninni, Daniel Silva, Orquestra de Câmara SESI - Minas, Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Quarteto Paulista de Clarinetes, Coisa Rara (low brass), entre outros. 
 


Paulo Goya, nasceu em São Paulo em 1951. Seus
primeiros trabalhos como ator de teatro são do ano de 1967 dentro do grupo amador do
Colégio de Aplicação da USP. O mais importante dentre eles é "Seqüência 6" (montagem a
partir de um texto de Peter Handke, com música de Caetano Veloso). Em julho de 1969 se
torna ator profissional. Seu primeiro trabalho foi "Galileu Galilei", encenado pelo Teatro
Oficina de São Paulo, com direção de José Celso Martinez Correa. Dentro do Teatro
Oficina criou também de B. Brecht "Na Selva das Cidades" e de Molière "Dom Juan"
direção de Fernando Peixoto.
No início dos anos 70, ainda no Brasil, participa de montagens como "O Balcão" de J.
Genet, sob a direção de Victor Garcia. Dos musicais "Hair" e "Jesus Cristo Superstar". Sua
última atuação em palco brasileiros foi "Victor ou as Crianças no Poder", direção de Celso
Nunes.
Na segunda metade dos anos 70, sai do Brasil e se instala na França, em Paris. Onde fará
seus estudos superiores de Letras (teatro) na Universidade de Paris III
Sorbonne
Nouvelle. Em 1978 é admitido como aluno no Conservatoire Supérieur d'Art Dramatique
de Paris, onde foi aluno de Pierre Debauche, Antoine Vittez, Michel Bouquet, entre outros.
Já na temporada 1978/79 é contratado pelo Théâtre Nationale Populaire em Lyon (FR). Seu
primeiro trabalho no final do ano escolar é Frei Lorenzo, em "Romeu e Julieta" de W.
Shakespeare. A encenação é de Saskia C. Tanugi que devido às críticas elogiosas é
convidada para no ano seguinte, dentro do Festival d'Autonme de Paris, a dirigir "O
Mercador de Veneza". Paulo Goya interpretará Shylock, nesta encenação. Na temporada
1980/81, será Hamlet na encenação premiada de Daniel Mesguich, de quem também foi
assistente. No ano 1981 trabalhará também no último espetáculo do grande diretor
argentino Victor Garcia, no Théâtre National de Châillot em Paris
"Calderon". É
contratado como Ator Permanente a partir da temporada 1983/84, pelo Centre Dramatique
du Limousin (Limoges-FR), onde durante 3 temporadas representará em várias peças de
autores franceses e estrangeiros.
Seguem-se participações em vários espetáculos na França e na Bélgica. Paulo Goya cria sua
própria companhia, subvencionada pelo Ministério da Cultura da França, o Théatre Officine
onde criará o texto Paysage sous surveillance (Descrição de Imagem) de Heiner Müller.
Texto que será remontado no Brasil, para onde o ator retornou em 1990, dentro do
espetáculo Caf' Conc' (1991), MASP
São Paulo, Centro de Convivência (Campinas) e
Teatro Municipal de Santos.
O ator afastado dos palcos nestes anos, tem se dedicado a outras atividades, sobretudo na
Radio Cultura FM de São Paulo e na TV Cultura de São Paulo das quais foi locutor e ator
(‘Grandes Cursos’). No final de 2000 é contratado pela Rede Globo de Televisão, como
ator, para participar do seriado "Sandy e Junior". Nos anos de 2006 a 2010 atuou em mais
de uma dezena de curta-metragens. Na série ‘Alice
HBO Brasil. No longa ‘Bruna
Surfistinha’. No ano de 2011 retoma seu trabalho teatral atuando em ‘Onde Vamos Morar’,
sob a direção de Tatiana Caltabino. Atua em ‘FDP
mini-série da HBO. Preside e
dirije o Espaço Cultural Dona Julieta Sohn
o Casarão do Belvedere
desde janeiro de
2003. Desde março de 2012 é o diretor geral do projeto Música no Casarão.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Parabéns Paulo por mais esta belíssima iniciativa! Estamos sempre na torcida pelo Casarão, pelos músicos que por aí passam e pela cultura em nosso país.

    Um grande abraço e sucesso!
    Adriana e Mateus

    ResponderExcluir